quarta-feira, 9 de março de 2011

Passo as mãos pelo rosto por vezes seguidas. Faço o mesmo movimento e não canso tão cedo.
Assim como não canso de você. De errar, de acertar, de viver.
O mundo anda pesado demais e eu estou com medo de não suportar esse peso por muito mais tempo.
Eu preciso de você comigo, pra ser mais feliz e forte.
Talvez assim, talvez não. Comigo sempre e pra sempre, lembra?
Meu violão desafinado faz a nossa melodia. Que ocila muito, mas não deixa de ser bonita.
Óculos escuros num dia de chuva, olheiras surgem de noites bem vividas ou mal dormidas.
Errei ontem e agora, eu sinto mais do que tu imagina. Não sinto o blues, mas eu sinto algo melhor.
Misturei dores e o teu amor, sorri no final porque eu sei que por você vale a pena. Sempre valeu.
Chegou a época do ano que eu menos gosto. Verão, Natal e viagens. Eu não gosto de viajar pra mais longe ainda.
Queria voar pra perto, e não voltar tão cedo. Ou talvez depois das 6 da tarde. 6, faz sentido.
O sentido que eu tento dar em tudo que eu faço, está baseado em tudo que eu sinto.
E você, exclusivamente você, faz com que eu dê sentido. Porque o que eu sinto, eu só sinto por você.

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